BRUMAS Dossier de imprensa http://brumas.info Artigo (em português) http://pt.wikipedia.org/wiki/Brumas Artigo (em inglês) http://en.wikipedia.org/wiki/Mists
Quad cinema Artigo (em inglês) http://en.wikipedia.org/wiki/Quad_(cinema)
BRUMAS (MISTS) New York movie reviews estreia em Nova Iorque artigos http://mists.us MISTS: MEMORY AND MEANING IN PENICHE, PORTUGAL (Village Voice, March 23 2011) By Michelle Orange “A city symphony composed in a Mediterranean tempo, Mists is also a personal look at the way certain memories imprint over time. (…) Costa turns from the meditative examination of old photos to a series of quotidian scenes so slow-moving, they could be tableaux. (…) Costa appears occasionally, a motif in his own memory, wearing dark sunglasses while he holds a boom mic above the rustling waves or watches Maria José’s soccer-loving great-grandsons shift from shyness to swagger in a moment. There is little dialogue and no proper narrative; what Costa shows us about life in Peniche is elusive by definition and will be recognized intuitively by those who remember their own limitless yet securely circumscribed childhood afternoons”. http://www.villagevoice.com/2011-03-23/film/mists-memory-and-meaning-in-peniche-portugal/?_r=true
BRUMAS: MEMÓRIA E SIGNIFICADO EM PENICHE (Village Voice, 23 de Março 2011) Por Michelle Orange “Sinfonia urbana composta a um ritmo mediterrânico, Brumas é também uma visão pessoal sobre como certas memórias ficam gravadas no tempo. (…) De uma meditação feita a partir de velhas fotografias, Ricardo Costa esboça cenas de um movimento tão lento que quase se tornam quadros. (…) De óculos de sol, surgindo só de vez em quando, motivo próprio das suas memórias, ora observa uma figura com um microfone suspenso numa “perche” a gravar o som das vagas ora os acarinhados netos da Maria José, fãs de futebol, que de um momento para o outro perdem a timidez e se atrevem. Pouco diálogo há, narrativa quase nenhuma. Aquilo que Costa nos dá a ver da vida que se vive em Peniche é por natureza impreciso e só intuitivamente será reconhecido por quem se lembra das suas ilimitadas mas certamente bem circunscritas tardes de infância.”
MISTS (Film Journal, March 23, 2011) By Eric Monder “Mists tells the story of a people as much as a place in a nonlinear fashion that demands patience but is worth viewer effort. Ricardo Costa’s feature will remind some of the work of the great French New Wave documentarians, though it is less visually intriguing. Still, the concept works well enough. (…) Costa’s dialectical editing of the footage is what makes Mists a unique experience. (…) In any case, Mists is more concerned with the impact of past events on the present and how memory and storytelling could hold the key to ending a cycle of violence and suffering. By cutting from one character and story to another and invoking the past without the aid of archival materials, Costa creates more of a cinematic essay than a documentary per se, and that makes Mists a wise and thoughtful work. What it lacks in “art,” it makes up for in ideas and insight. Hopefully, audiences will appreciate that”.
BRUMAS (Film Journal, 23 de Março 2011) Por Eric Monder “Brumas conta uma história de pessoas e de um lugar de um modo não linear que requere certa paciência mas que merece que nos esforçemos por ver. A longa-metragem de Ricardo Costa faz-nos lembrar as obras dos grandes documentaristas da Nova Vaga francesa, embora seja visualmente menos elaborada. (…) No entanto, a ideia funciona perfeitamente. (…) A montagem dialética do material é aquilo que faz de Brumas uma experiência única. (…) Em todo o caso, Brumas centra-se mais no impacto que os acontecimentos do passado têm no presente para que a memória e o contar da história se possam tornar a chave que porá fim a um ciclo de violência e de sofrimento. Passando de uma personagem e de uma história para outra e invocando o passado sem recurso a imagens de arquivo, Costa cria mais um ensaio cinematográfico que um simples documentário e isso faz com que Brumas se torne obra ponderada e sensata. O que lhe falta em “arte”, sobra em ideias e profundidade. É de esperar que os espectadores apreciem isso.”
TIME, AND AGAIN, GLIMPSES OF YOUTH (New York Times, March 24, 2011) By Neil Genzlinger “Ricardo Costa prefers realism of the rambling variety in “Mists,” a documentary-ish film that looks in on Peniche, the Portuguese fishing town where he spent his childhood. It starts out as if it’s going to be a simple story of reuniting with the now-graying housemaid who helped raise him, but it isn’t really about her. Instead it sketches an impressionistic portrait of a town simultaneously removed from the world and touched by It”. http://movies.nytimes.com/2011/03/25/movies/time-and-again-glimpses-of-youth.html
O TEMPO E, MAIS AINDA, RESTÍCIOS DE JUVENTUDE (New York Times, 24 de Março, 2011) Por Neil Genzlinger
Ricardo Costa prefere o realismo da errante variedade de Brumas, filme meio documentário centrado em Peniche, terra portuguesa de pescadores em que ele viveu a infância. O filme começa como a simples história de um encontro com a criada, agora de cabelo branco, que o ajudou a crescer, mas não é dela que verdadeiramente se ocupa. Em vez disso esboça o retrato impressionista de uma terra ao mesmo tempo distante do mundo e por ele marcada.
MISTS (Slant Magazine, March 25, 2011) By Diego Costa “Portuguese filmmaker Ricardo Costa contemplates his hometown, Peniche, by re-encountering his former nanny (Maria José), 50 years later, in Mists. Akin to Pedro Costa's meditations on affect and geography through the delicate probing of real people “doing real things”, this is a lovely essay film/documentary about the ruthlessness of time and the soothing power of remembrance. There is a gentle lack of artificial intrusions in the frame. People's stories are etched on their faces unabashedly, their photographs nailed to the wall on the corners until they disintegrate. With their toy guns, sharp knives, video games, and jumping off cliffs into the ocean, boys play in the same space where adults work”.
http://slantmagazine.com/film/review/mists/5372
BRUMAS (Slant Magazine, 25 de Março 2011)
Por Diego Costa
Em Brumas, o realizador português Ricardo Costa contempla a sua terra natal, Peniche, mediante um encontro, passados cinquenta anos, com a criada (Maria José) que o ajudou a criar, Tal como nas meditações de Pedro Costa sobre o afecto e a geografia através do delicado confronto com pessoas reais “fazendo coisas reais”, trata-se de um filme de ensaio em forma de documentário acerca da dureza do tempo e do poder sedativo da lembrança.
Há uma delicada ausência de intrusões artificiais no quadro. As histórias que as pessoas contam surgem inequivocamente estampadas nos seus rostos, os seus retratos pregados nos recantos das paredes desvanecem-se. Com metralhadoras de plástico, facas afiadas, jogos de video, com mergulhos do alto das falésias, os garotos brincam junto com os adultos que trabalham.
MISTS (Gurubootcamp, March 25, 2011) By Eric Monder “Mists seems at first to be a travelogue of a segment (in this case, Peniche, Portugal), yet afterwards moves in another, reduction approaching direction. Director-producer-cinematographer-editor Ricardo Costa integrates reportage of his hometown encampment on a sea, shot in 2001, with Proustian narratives about his former nanny and parents’ housekeeper, Maria José (now a great-grandmother), and a local figure, Dias Lourenco, a one-time restrained during a Salazar regime of a 1970s. History and existence accommodate during a filming as 9/11 shatters a now pacific existence of an area once marked by a possess tragedy following a Carnation Revolution of 1974”. http://gurubootcamp.net/movies/film-review-mists
BRUMAS (Gurubootcamp, 25 de Março 2011) Por Eric Monder À primeira vista Brumas parece ser uma crónica de viagem de um segmento (neste caso, Peniche, Portugal), mas logo se desloca para outro, redução convertida em direcção. Realizador-produtor-fotógrafo-montador, Ricardo Costa mistura reportagem da sua terra natal à beira-mar, filmada em 2001, com narrativas proustianas sobre a sua ama e criada de seus pais, Maria José (agora bisavó), e com as de uma figura local, Dias Lourenço, antigo preso do regime de Salazar na década de setenta. A História e a existência encontram-se conciliadas no filme quando o 11 de Setembro de 2011 abala a vida agora pacífica de um local dantes marcado por uma persistente tragédia, só superada pela Revolução dos Cravos.
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BRUMAS
Dossier de imprensa
http://brumas.info
Artigo (em português)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brumas
Artigo (em inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Mists
Quad cinema
Artigo (em inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Quad_(cinema)
NOTÍCIA do
Instituto do Cinema e Audiovisual
01/06/2011
http://www.ica-ip.pt/detalhe.aspx?newsid=980
TRAILER
http://www.youtube.com/watch?v=JYigAQmPeBU
BRUMAS (MISTS) New York movie reviews estreia em Nova Iorque artigos
http://mists.us
MISTS: MEMORY AND MEANING IN PENICHE, PORTUGAL (Village Voice, March 23 2011)
By Michelle Orange
“A city symphony composed in a Mediterranean tempo, Mists is also a personal look at the way certain memories imprint over time. (…) Costa turns from the meditative examination of old photos to a series of quotidian scenes so slow-moving, they could be tableaux. (…) Costa appears occasionally, a motif in his own memory, wearing dark sunglasses while he holds a boom mic above the rustling waves or watches Maria José’s soccer-loving great-grandsons shift from shyness to swagger in a moment. There is little dialogue and no proper narrative; what Costa shows us about life in Peniche is elusive by definition and will be recognized intuitively by those who remember their own limitless yet securely circumscribed childhood afternoons”.
http://www.villagevoice.com/2011-03-23/film/mists-memory-and-meaning-in-peniche-portugal/?_r=true
BRUMAS: MEMÓRIA E SIGNIFICADO EM PENICHE (Village Voice, 23 de Março 2011)
Por Michelle Orange
“Sinfonia urbana composta a um ritmo mediterrânico, Brumas é também uma visão pessoal sobre como certas memórias ficam gravadas no tempo. (…) De uma meditação feita a partir de velhas fotografias, Ricardo Costa esboça cenas de um movimento tão lento que quase se tornam quadros. (…) De óculos de sol, surgindo só de vez em quando, motivo próprio das suas memórias, ora observa uma figura com um microfone suspenso numa “perche” a gravar o som das vagas ora os acarinhados netos da Maria José, fãs de futebol, que de um momento para o outro perdem a timidez e se atrevem. Pouco diálogo há, narrativa quase nenhuma. Aquilo que Costa nos dá a ver da vida que se vive em Peniche é por natureza impreciso e só intuitivamente será reconhecido por quem se lembra das suas ilimitadas mas certamente bem circunscritas tardes de infância.”
MISTS (Film Journal, March 23, 2011)
By Eric Monder
“Mists tells the story of a people as much as a place in a nonlinear fashion that demands patience but is worth viewer effort. Ricardo Costa’s feature will remind some of the work of the great French New Wave documentarians, though it is less visually intriguing. Still, the concept works well enough. (…) Costa’s dialectical editing of the footage is what makes Mists a unique experience. (…) In any case, Mists is more concerned with the impact of past events on the present and how memory and storytelling could hold the key to ending a cycle of violence and suffering. By cutting from one character and story to another and invoking the past without the aid of archival materials, Costa creates more of a cinematic essay than a documentary per se, and that makes Mists a wise and thoughtful work. What it lacks in “art,” it makes up for in ideas and insight. Hopefully, audiences will appreciate that”.
http://www.filmjournal.com/filmjournal/content_display/reviews/specialty-releases/e3i26b29a3490ac459fa74a4267b7d67e57
BRUMAS (Film Journal, 23 de Março 2011)
Por Eric Monder
“Brumas conta uma história de pessoas e de um lugar de um modo não linear que requere certa paciência mas que merece que nos esforçemos por ver. A longa-metragem de Ricardo Costa faz-nos lembrar as obras dos grandes documentaristas da Nova Vaga francesa, embora seja visualmente menos elaborada. (…) No entanto, a ideia funciona perfeitamente. (…) A montagem dialética do material é aquilo que faz de Brumas uma experiência única. (…) Em todo o caso, Brumas centra-se mais no impacto que os acontecimentos do passado têm no presente para que a memória e o contar da história se possam tornar a chave que porá fim a um ciclo de violência e de sofrimento. Passando de uma personagem e de uma história para outra e invocando o passado sem recurso a imagens de arquivo, Costa cria mais um ensaio cinematográfico que um simples documentário e isso faz com que Brumas se torne obra ponderada e sensata. O que lhe falta em “arte”, sobra em ideias e profundidade. É de esperar que os espectadores apreciem isso.”
TIME, AND AGAIN, GLIMPSES OF YOUTH (New York Times, March 24, 2011)
By Neil Genzlinger
“Ricardo Costa prefers realism of the rambling variety in “Mists,” a documentary-ish film that looks in on Peniche, the Portuguese fishing town where he spent his childhood. It starts out as if it’s going to be a simple story of reuniting with the now-graying housemaid who helped raise him, but it isn’t really about her. Instead it sketches an impressionistic portrait of a town simultaneously removed from the world and touched by It”.
http://movies.nytimes.com/2011/03/25/movies/time-and-again-glimpses-of-youth.html
O TEMPO E, MAIS AINDA, RESTÍCIOS DE JUVENTUDE (New York Times, 24 de Março, 2011)
Por Neil Genzlinger
Ricardo Costa prefere o realismo da errante variedade de Brumas, filme meio documentário centrado em Peniche, terra portuguesa de pescadores em que ele viveu a infância. O filme começa como a simples história de um encontro com a criada, agora de cabelo branco, que o ajudou a crescer, mas não é dela que verdadeiramente se ocupa. Em vez disso esboça o retrato impressionista de uma terra ao mesmo tempo distante do mundo e por ele marcada.
MISTS (Slant Magazine, March 25, 2011)
By Diego Costa
“Portuguese filmmaker Ricardo Costa contemplates his hometown, Peniche, by re-encountering his former nanny (Maria José), 50 years later, in Mists. Akin to Pedro Costa's meditations on affect and geography through the delicate probing of real people “doing real things”, this is a lovely essay film/documentary about the ruthlessness of time and the soothing power of remembrance.
There is a gentle lack of artificial intrusions in the frame. People's stories are etched on their faces unabashedly, their photographs nailed to the wall on the corners until they disintegrate. With their toy guns, sharp knives, video games, and jumping off cliffs into the ocean, boys play in the same space where adults work”.
http://slantmagazine.com/film/review/mists/5372
BRUMAS (Slant Magazine, 25 de Março 2011)
Por Diego Costa
Em Brumas, o realizador português Ricardo Costa contempla a sua terra natal, Peniche, mediante um encontro, passados cinquenta anos, com a criada (Maria José) que o ajudou a criar, Tal como nas meditações de Pedro Costa sobre o afecto e a geografia através do delicado confronto com pessoas reais “fazendo coisas reais”, trata-se de um filme de ensaio em forma de documentário acerca da dureza do tempo e do poder sedativo da lembrança.
Há uma delicada ausência de intrusões artificiais no quadro. As histórias que as pessoas contam surgem inequivocamente estampadas nos seus rostos, os seus retratos pregados nos recantos das paredes desvanecem-se. Com metralhadoras de plástico, facas afiadas, jogos de video, com mergulhos do alto das falésias, os garotos brincam junto com os adultos que trabalham.
MISTS (Gurubootcamp, March 25, 2011)
By Eric Monder
“Mists seems at first to be a travelogue of a segment (in this case, Peniche, Portugal), yet afterwards moves in another, reduction approaching direction. Director-producer-cinematographer-editor Ricardo Costa integrates reportage of his hometown encampment on a sea, shot in 2001, with Proustian narratives about his former nanny and parents’ housekeeper, Maria José (now a great-grandmother), and a local figure, Dias Lourenco, a one-time restrained during a Salazar regime of a 1970s. History and existence accommodate during a filming as 9/11 shatters a now pacific existence of an area once marked by a possess tragedy following a Carnation Revolution of 1974”.
http://gurubootcamp.net/movies/film-review-mists
BRUMAS (Gurubootcamp, 25 de Março 2011)
Por Eric Monder
À primeira vista Brumas parece ser uma crónica de viagem de um segmento (neste caso, Peniche, Portugal), mas logo se desloca para outro, redução convertida em direcção. Realizador-produtor-fotógrafo-montador, Ricardo Costa mistura reportagem da sua terra natal à beira-mar, filmada em 2001, com narrativas proustianas sobre a sua ama e criada de seus pais, Maria José (agora bisavó), e com as de uma figura local, Dias Lourenço, antigo preso do regime de Salazar na década de setenta. A História e a existência encontram-se conciliadas no filme quando o 11 de Setembro de 2011 abala a vida agora pacífica de um local dantes marcado por uma persistente tragédia, só superada pela Revolução dos Cravos.
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