A minha primeira chamada de atenção remonta a Maio de 2007 e como não é a minha especialidade e como já ouvi de tudo um pouco, pedi a alguns amigos, fora da nossa região, que comentassem estas fotos ( Maio 2010 e Maio 2011 ) para eu poder comentá-las sem dizer alguma asneira. Aqui vai um resumo dos textos recebidos e que na sua linguagem técnica dizem o que há a dizer.
QTE
É óbvio que o depósito, já velhinho, necessita de uma intervenção da C.M.P., mas através de uma empresa especializada, na recuperação e conservação de estruturas de betão armado, que as há.
Este depósito, ao contrário do edifício que lhe é inferior, está bastante deteriorado, com patologias várias, julgo que superficialmente, pelo que me é dado ver pelas imagens.
Deve ser bem inspeccionado porque mais patologias existirão, semelhantes, mas ainda escondidas. A sua idade, exposição ao tempo e a falta de manutenção, levam a que fissuras superficiais múltiplas que aparecem permitam a chegada do ar ambiente às armaduras de ferro, a sua oxidação e expansão (ferrugem) que rebenta com a camada de recobrimento de betão (de mais ou menos 2 cm.) e, consequentemente, a separação de bocados maiores ou menores que se destacam e se desprendem caindo no solo. Não quer isto dizer que o depósito vai cair, não!... mas deve ser-lhe dada uma mãozinha enquanto é tempo, tratando-o como deve ser.
Como disse, há empresas adequadas a este tipo de trabalhos e bons materiais para o efeito.
UNQTE
Apenas omiti a informação das empresas especializadas, por motivos óbvios, mas que estarão sempre disponíveis.
Fotos & Texto: Carlos Alberto Tiago
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